sábado, 9 de junho de 2012

ETAPAS DA QUEIMA PRIMITIVA DO BISCOITO





As peças foram colocadas dentro de pequenas latas fechadas. As tampas foram perfuradas com um prego, mais ou menos uns dez furos.

Os furos são importantes para ter oxigênio, troca de calor e não criar pressão e as latas com as peças dentro para proteção da chama direta do fogo.

Curiosa que sou por experimentos e por ter sido questionada se o pó xadrez  manteria a cor após a queima,  resolvi colorir a argila terracota  com estes pigmentos. A primeira queima foi em forno elétrico e o pó xadrez volatilizou-se deixando somente as peças coloridas de vermelho (óxido de ferro sintético) com um tom mais acentuado.

Portando já sabia  que o resultado nesta queima não fixaria as cores. Valeu a experiência! Tem que investir em corantes e óxidos!!!!





O barril de porte pequeno, que utilizamos na queima,  como podem observar  “era” do estoque do “Caio” para construir mais um forninho com manta. Portanto este visual sofisticado.

Na base do barril colocamos pedaços de madeira e papelão e por cima, uma grelha onde foram apoiadas as latas com as peças.






Colocamos mais pedaços de madeira e serragem e ateamos fogo.






No início há um pouco de fumaça e depois só fogo!
Realmente é o inverso da queima de raku. Fogo no princípio e fumaça no fim.





Terminada a queima de aproximadamente meia hora, retiramos as latas e as peças estavam bem biscoitadas, em torno de 500°C.

  
O resultado é encantador. É a famosa queima de fogueira, só que acondicionada dentro de um recipiente para dar segurança e desta forma a oportunidade de podermos realizar em qualquer espaço urbano.
















sexta-feira, 1 de junho de 2012

QUEIMA PRIMITIVA DE BISCOITO EM UM RECIPIENTE DE LATA COM SOBRAS DE MADEIRA

A harmonia e integração dos interessados tornaram a queima sucesso absoluto.  Nossa intenção era conseguir uma alternativa barata que não envolvesse gastos financeiros tanto para o pessoal que deseja apenas dar resistência a uma peça cerâmica quanto aos ceramistas apaixonados por queimas diferenciadas, sem perder o foco da minha pesquisa que é manter além da originalidade, soluções criativas para amenizar fumaça e gases nocivos.
De modo que a realização dessas queimas em pequenos espaços urbanos cercados de concreto por todos os lados esteja ao alcance de todos.Para nossa surpresa e felicidade o volume de fumaça é pouquíssimo, só no início da queima até que tenha fogo. É o oposto do Raku, queima sem fumaça no início e fumaça no fim da queima. É importante este olhar clínico e observações!!!A argila que utilizamos foi a terracota da Pascoal Cerâmica.



 A moldura da mandala é o biscoito feito em forno elétrico, no centro são as peças com várias nuances na queima primitiva.
O registro em forma de mandala é para concentrar muita energia, sucesso e evolução!

 Coisas de Lu Leão!!!




Este é o Caio se divertindo



Responsáveis por essa maravilha
Caio Giardullo da Arte Brasil
Lu Leão
Marisa e Cesar do Studio de Cerâmica e Design



sexta-feira, 25 de maio de 2012

FOTOS DA EXPOSIÇÃO

CENAS REGISTRADAS PELOS AMIGOS NA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO



















EXPOSIÇÃO LU LEÃO

TEMPORADA: CERÂMICA NO FLORES - A partir do dia 22/05 com LU LEÃO



LU LEÃO em Fragmentos da Natureza em Cerâmica de 22/05 a 10/06 no Flores na Varanda
Rua Camilo, 455 - Vila Romana - SP

LAMPARINAS

Movida pelo meu medo do escuro, sempre mantive velas e fósforos por perto, e me pegava constantemente pensando em algum tipo de solução que acabasse com a correria das pessoas, quando ocorre alguma queda de energia durante as tempestades que caem frequentemente na terra da garoa.

Em 2000, após realizar um curso sobre cerâmica romana no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, que para minha grande surpresa envolvia a história e os processos de criação das lamparinas antigas, comecei a pensar na concepção deste tipo de peça.

Anos mais tarde, após pesquisas, descobri modelos de lamparinas contemporâneas, movidas a óleos e pavios, que inspiraram minha produção artística personalizada e que podem ser usadas com velas.

Curiosidade: O lado místico

As velas, a lamparina ou lampião a óleo, e as tochas foram fontes de iluminação noturna por milhares de anos. Acreditava-se que as chamas afugentavam as trevas e a escuridão, proporcionando segurança. Por isso na antiguidade diferentes povos chegaram a cultuar o fogo como divindade.