Movida pelo meu medo do escuro, sempre mantive velas e fósforos
por perto, e me pegava constantemente pensando em algum tipo de solução que
acabasse com a correria das pessoas, quando ocorre alguma queda de energia
durante as tempestades que caem frequentemente na terra da garoa.
Em 2000, após realizar
um curso sobre cerâmica romana no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, que
para minha grande surpresa envolvia a história e os processos de criação das
lamparinas antigas, comecei a pensar na concepção deste tipo de peça.
Anos mais tarde, após
pesquisas, descobri modelos de lamparinas contemporâneas, movidas a óleos e
pavios, que inspiraram minha produção artística personalizada e que podem ser
usadas com velas.
Curiosidade: O lado místico
As velas, a lamparina ou lampião a óleo, e as tochas foram fontes
de iluminação noturna por milhares de anos. Acreditava-se que as chamas
afugentavam as trevas e a escuridão, proporcionando segurança. Por isso na
antiguidade diferentes povos chegaram a cultuar o fogo como divindade.
3 comentários:
Lu, que maravilha estas tuas lamparinas. Adorei as de parede. Conheci teu blog ontem, assistindo a um vídeo do Studio Cerâmica, onde ensina em vídeo a construção de um forno. Adoro cerâmica e nunca fui muito além justamente por causa do forno. Enfim, parabéns por seus maravilhosos trabalhos de arte! Quanto ao forno...não é perigoso? Sei lá, senti um medão quando vc pegou uma peça no forno e colocou em outro recepiente com a cerragem...rsrs Beijos
oops, desculpa, escrevi serragem errado. bjs
Muy bonitas tus lucernas, son muy creativas
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