As peças foram colocadas dentro de pequenas latas fechadas.
As tampas foram perfuradas com um prego, mais ou menos uns dez furos.
Os furos são importantes para ter oxigênio, troca de calor e
não criar pressão e as latas com as peças dentro para proteção da chama direta
do fogo.
Curiosa que sou por experimentos e por ter sido questionada
se o pó xadrez manteria a cor após a
queima, resolvi colorir a argila
terracota com estes pigmentos. A
primeira queima foi em forno elétrico e o pó xadrez volatilizou-se deixando
somente as peças coloridas de vermelho (óxido de ferro sintético) com um tom
mais acentuado.
Portando já sabia que
o resultado nesta queima não fixaria as cores. Valeu a experiência! Tem que
investir em corantes e óxidos!!!!
O barril de porte pequeno, que utilizamos na queima, como podem observar “era” do estoque do “Caio” para construir mais
um forninho com manta. Portanto este visual sofisticado.
Na base do barril colocamos pedaços de madeira e papelão e por cima, uma grelha onde foram apoiadas as latas com as peças.
Colocamos mais
pedaços de madeira e serragem e ateamos fogo.
No início há um pouco
de fumaça e depois só fogo!
Realmente é o inverso
da queima de raku. Fogo no princípio e fumaça no fim.
Terminada a queima de aproximadamente meia hora, retiramos
as latas e as peças estavam bem biscoitadas, em torno de 500°C.
O resultado é encantador. É a famosa queima de fogueira, só
que acondicionada dentro de um recipiente para dar segurança e desta forma a
oportunidade de podermos realizar em qualquer espaço urbano.
2 comentários:
Lu, sou sua fã... tenho tentado fazer algumas das coisas que posta... Queria muito te conhecer, minha paixão é a cerâmica também...só que sou uma mera auto didata. Gostaria muito de te conhecer... Um beijo e feliz ano novo! Rita Dato. ritinha.dato@hotmail.com
Lindo!!!! eu amo.
Beijos
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